SERVIR

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domingo, 11 de dezembro de 2011

A Heresia Anti-litúrgica

A Heresia Anti-litúrgica
Servo de Deus Dom Prosper Louis Paschal Guéranger, OSB
Abade de Solesmes
Extraído de sua obra “Institutions Liturgiques”
(Cap. XIV – Da heresia anti-litúrgica e da Reforma Protestante do séc. XVI,
considerada em sua relação com a liturgia)
1840
Tradução do francês, com consultas ao inglês,
Para se dar uma ideia dos estragos da seita anti-litúrgica, parece-nos necessário resumir a marcha dos pretensos reformadores do cristianismo ao longo de três séculos, e apresentar o conjunto de suas ações e de sua doutrina sobre a purificação do culto divino. Não há espetáculo mais instrutivo e mais apropriado para se fazer compreender as causas da rápida propagação do protestantismo. Certamente aí se verá a obra de uma sabedoria diabólica agindo e levando infalivelmente a vastos resultados.
I. A primeira característica da heresia anti-litúrgica é o ódio pela Tradição nas fórmulas do culto divino. Não se pode negar esta característica especial em todos os hereges, desde Vigilâncio até Calvino, e a razão é fácil de se explicar. Todo sectário, querendo introduzir uma nova doutrina, encontra-se inevitavelmente na presença da Liturgia, que é a tradição em seu mais alto poder, e não consegue encontrar repouso até ter feito calar esta voz, até estarem rasgadas as páginas que contêm a fé dos séculos passados. Com efeito, como se estabeleceram e se mantiveram em meio às massas o luteranismo, o calvinismo e o anglicanismo? Tudo se consumou através da substituição dos livros e fórmulas antigos por livros e fórmulas novos. Nada mais incomodaria os novos doutores; poderiam pregar à vontade: a fé das gentes estava doravante sem defesas. Lutero cumpriu esta doutrina com uma sagacidade digna de nossos jansenistas, dado que no primeiro período de suas inovações, à época em que se via obrigado ainda a guardar uma parte das formas exteriores do culto latino, estabeleceu o seguinte regulamento para a Missa reformada:
Nós aprovamos e conservamos os intróitos dos domingos e das Festas de Jesus Cristo, a saber, da Páscoa, de Pentecostes e de Natal. Nós preferiríamos de bom grado os salmos inteiros de que são tirados estes intróitos, como se fazia outrora, mas queremos bem nos conformar ao uso presente. Nem mesmo culpamos aqueles que desejam reter os intróitos dos Apóstolos, da Virgem e dos outros Santos, desde que estes três intróitos sejam tirados dos Salmos ou de outras passagens da Escritura”.
Ele tinha grande ódio dos cânticos sacros compostos pela própria Igreja para expressão pública da fé. Neles ele sentia pesado o vigor da Tradição que ele desejava banir. Reconhecendo à Igreja o direito de unir sua voz, nas santas assembleias, aos oráculos das Escrituras, ele se exporia a ouvir milhões de bocas a anatematizar os seus novos dogmas. Portanto, ódio a tudo que, na Liturgia, não era exclusivamente extraído das Sagradas Escrituras.
II. Com efeito, é o segundo princípio da seita anti-litúrgica a substituição das fórmulas de estilo eclesiástico pelas leituras da Sagrada Escritura. Ela aí encontra duas vantagens: a primeira, a de fazer calar a voz da Tradição que ela sempre teme; em seguida, um meio de propagar e de apoiar os seus dogmas, pela via da negação ou da afirmação. Pela via da negação, passando em silêncio, através de escolhas astutas, os textos que exprimem a doutrina oposta aos erros que eles querem fazer prevalecer; pela via da afirmação, pondo à luz passagens cortadas que só apresentam um lado da verdade, escondendo o outro dos olhos dos mais simples. Sabe-se, desde muitos séculos, que a preferência dada, por todos os hereges, às Sagradas Escrituras sobre as definições eclesiásticas, não tem outra razão que a facilidade que eles têm de fazer dizer pela Palavra de Deus tudo o que quiserem, apresentando-a segundo o que lhes convém. (...) Quanto aos protestantes, eles quase reduziram a Liturgia inteira à leitura da Escritura, acompanhada de discursos nos quais ela é interpretada pela razão. Quanto à escolha e à determinação dos livros canônicos, acabaram por cair no capricho do reformador, que, como último recurso, decide não somente o sentido da palavra de Deus, mas se esta palavra é verdadeira ou não. Assim, Martinho Lutero conclui, em seu sistema panteísta, que a inutilidade das obras e a suficiência da fé são dogmas a serem estabelecidos e a partir daí declara que a Carta de São Tiago é umacarta de palha, e não uma carta canônica, somente pelo fato de aí se ensinar a necessidade das obras para a salvação. Em todos os tempos e sob todas as formas, funcionará sempre do mesmo jeito: nada de fórmulas eclesiásticas, somente a Escritura, mas interpretada, escolhida e apresentada por aquele ou por aqueles que sabem tirar proveito para a inovação. A armadilha é perigosa para os simples, e somente depois de um longo tempo é que se percebe o engano em que se caiu, e que a palavra de Deus, esta espada de dois gumes, como diz o Apóstolo, abriu grandes feridas, pois foi manuseada pelos filhos da perdição.
III. O terceiro princípio dos hereges acerca da reforma da Liturgia é, digamos, depois de ter expulsado as fórmulas eclesiásticas e proclamado a necessidade absoluta de se empregar apenas as palavras da Escritura no serviço divino, visto que a Escritura nem sempre se dobra, como eles gostariam, a todas as suas vontades, fabricar e introduzir fórmulas novas, cheias de perfídia, pelas quais as pessoas sejam mais solidamente ainda acorrentadas ao erro, e todo o edifício da ímpia reforma venha a se consolidar pelos séculos.
IV. Alguém poderá se admirar da contradição que a heresia apresenta em suas obras, quando vier a saber que o quarto princípio, ou, se assim se desejar, a quarta necessidade imposta aos sectários pela própria natureza de seu estado de revolta, éuma habitual contradição frente aos seus próprios princípios. Deverá ser assim, para a confusão deles, naquele grande dia, que cedo ou tarde vem, quando Deus revelar a nudez deles à vista dos povos que foram por eles seduzidos, e também porque não é da natureza do homem ser coerente, consistente. Somente a verdade pode sê-lo. Por isso, todos os sectários, sem exceção, começam por reivindicar as prerrogativas da antiguidade. Eles querem abstrair o cristianismo de tudo o que o erro e as paixões dos homens nele misturaram de falso ou de indigno de Deus; tudo o que querem é o que é primitivo, e pretendem fazer voltar ao berço a instituição cristã. Para isto, eles podam, cortam e arrancam; tudo cai sob os seus golpes, e quando alguém esperar ver reaparecer em sua pureza primeva o culto divino, encontrar-se-á coberto de fórmulas novas que mal datam de ontem e que são incontestavelmente humanas, posto que aqueles que as redigiram ainda vivem. Toda seita sofreu esta necessidade; vimos isto nos Monofisitas, nos Nestorianos; reencontramos a mesma coisa em todos os ramos do protestantismo. Sua afetação ao pregar a antiguidade é a medida usada para fazer sumir diante de si todo o passado, e assim se põem diante do povo seduzido e lhe juram que tudo está muito bem, que o aparato papista supérfluo foi-se embora, que o culto divino retornou à sua santidade primitiva. Observemos ainda uma coisa característica na mudança da Liturgia por parte dos hereges. É que, em sua sanha inovadora, eles não se contentam em retirar as fórmulas de estilo eclesiástico, que eles menosprezam sob o nome de palavra humana, mas estendem sua rejeição até mesmo às leituras e orações que a Igreja tomou emprestadas da Escritura. Mudam-nas, substituem-nas. Não querem mais rezar com a Igreja. Excomungam, por isso, a si mesmos, e temem assim a menor parcela da ortodoxia que ordenou a escolha daquelas passagens.
V. Sendo a reforma da Liturgia realizada pelos sectários com o mesmo objetivo que a reforma do dogma, de que é consequência, segue-se que, assim como os protestantes se separaram da unidade para crer menos, eles são levados a subtrair do culto todas as cerimônias e todas as fórmulas que exprimem mistérios. Tacharam de superstição e de idolatria tudo o que não lhes pareceu puramente racional, restringindo assim as expressões da fé e obstruindo, pela dúvida e até pela negação, todas as vias que se abrem para o mundo sobrenatural. Por isso, nada mais de sacramentos, a não ser o Batismo, à espera do Socinianismo que o deixaria ao arbítrio de seus adeptos; nada de sacramentais, bênçãos, imagens, relíquias de santos, procissões, peregrinações, etc. Nada também de altar, mas simplesmente uma mesa; nada de sacrifício, como em toda religião, mas simplesmente uma ceia; nada de igreja, mas só um templo, como nos Gregos e Romanos; nada mais de arquitetura religiosa, dado que aí não há mistérios; nada de pintura ou escultura cristãs, dado que aí não há uma religião sensível; enfim, nada de poesia, num culto que não foi fecundado nem pelo amor e nem pela fé.
VI. A supressão das coisas misteriosas na Liturgia protestante produziu infalivelmentea extinção total do espírito de oração que se chama de Unção no Catolicismo. Um coração revoltado não tem amor, e um coração sem amor no máximo poderá gerar expressões de respeito ou de temor, com aquele frio orgulho farisaico. Tal é a Liturgia protestante. Sente-se que aquele que a reza aplaude a si mesmo por não ser contado no número dos cristãos papistas, que trazem Deus até a sua baixeza pela familiaridade de seu linguajar vulgar.
VII. Tratando nobremente com Deus, a liturgia protestante não tem necessidade de intermediários criados. Ela creria faltar com o respeito devido ao Ser soberano ao invocar a intercessão da Santa Virgem, a proteção dos santos. Ela exclui toda esta idolatria papista que roga à criatura aquilo que se deve rogar a Deus somente. Ela remove do calendário todos os nomes dos homens que a Igreja temerariamente inscreveu ao lado do nome de Deus. Ela tem, sobretudo, um horror àqueles monges e outros personagens dos tempos passados que aí se vê figurar ao lado dos veneráveis nomes dos apóstolos que Jesus Cristo escolheu, e pelos quais foi fundada a Igreja primitiva, a única que foi pura na fé e livre de toda superstição no culto e de todo relaxamento na moral.
VIII. Tendo, a reforma litúrgica, como um de seus principais fins a abolição dos atos e fórmulas místicas, segue-se necessariamente que seus autores devam reivindicar o uso da língua vulgar no serviço divino. Por isso, este é um dos pontos mais importantes aos olhos dos sectários. O culto não é algo secreto, dizem; é preciso que o povo entenda o que canta. O ódio à língua latina é inato ao coração de todos os inimigos de Roma. Nela eles vêem o elo entre os católicos de todo o universo, o arsenal da ortodoxia contra todas as sutilezas do espírito das seitas, a arma mais poderosa do Papado. O espírito da revolta que os leva a confiar a oração universal ao idioma de cada povo, de cada província, de cada século, já deu seus frutos, e os reformados estão diariamente a perceber que os povos católicos, não obstante suas orações latinas, têm mais gosto e cumprem com mais zelo os deveres do culto que os povos protestantes. A cada hora do dia, o serviço divino tem lugar nas igrejas católicas; o fiel que aí participa deixa sua língua mãe na porta; com exceção das horas de pregação, ele só ouve os misteriosos acentos [do latim], que até cessam de ressoar no momento mais solene, no Cânon da Missa; e, contudo, este mistério o encanta de tal forma que não inveja a sorte do protestante, embora o ouvido deste último nunca escute um som sem perceber seu significado. Enquanto o Templo Reformado reúne, com grande dificuldade, uma vez por semana, os cristãos puristas, a Igreja Papista vê incessantemente os seus numerosos altares cercados pelos seus filhos religiosos. Cada dia eles deixam seus trabalhos para ouvir as palavras misteriosas que devem ser de Deus, pois elas alimentam a fé e aliviam as dores. Admitamos: é um golpe de mestre do protestantismo o ter declarado guerra à língua sagrada; se conseguir êxito em a destruir, seu triunfo já estará bem avançado. Entregue aos gostos profanos, como uma virgem desonrada, a Liturgia, a partir deste momento, perdeu seu caráter sagrado, e o povo logo achará que não vale a pena deixar os trabalhos ou os prazeres para ir até aí e ouvir alguém falar como qualquer um fala na praça pública. (…)
IX – Tirando da Liturgia o mistério, que rebaixa a razão, o protestantismo tem o cuidado de não esquecer a consequência prática, ou seja, a libertação da fadiga e do desconforto que as práticas da Liturgia Papista impõem ao corpo. Primeiramente, nada mais de jejum e de abstinência; nada de genuflexão para rezar; para o ministro do templo, nada mais de ofícios diários a serem cumpridos, nem mesmo preces canônicas para se recitar em nome da Igreja. Tal é uma das formas principais da grande emancipação protestante: diminuir a quantidade de orações públicas e particulares. O decorrer dos fatos tem mostrado rapidamente que a fé e a caridade, que se alimentam da oração, foram sendo extintas na Reforma, enquanto elas não cessam, entre os católicos, de alimentar todos os atos de devoção a Deus e aos homens, fecundados que são pelas fontes inefáveis da oração litúrgica, realizada pelo clero secular ou regular, ao qual se une a comunidade dos fieis.
X – Como falta ao protestantismo uma regra para discernir entre as instituições papistas quais as que poderiam ser as mais hostis aos seus princípios, foi-lhe preciso cavar até os fundamentos do edifício católico, e encontrar a pedra fundamental que sustenta tudo. Seu instinto fez descobrir tudo que segue este dogma que é inconciliável com toda inovação: o poder Papal. Daí Lutero ter escrito em seu estandarte: “Ódio a Roma e às suas leis”. Ele não fazia nada mais que proclamar uma vez por todas o grande princípio de todos os ramos da seita anti-litúrgica. Daqui vem a necessidade de abrogar em massa o culto e as cerimônias, como idolatria de Roma; a língua latina, o ofício divino, o calendário, o breviário, todas as abominações da grande Prostituta da Babilônia. O Romano Pontífice oprime a razão pelos seus dogmas e os sentidos pelas suas práticas rituais; é preciso proclamar que os dogmas não passam de blasfêmia e erro, e suas observâncias litúrgicas, um meio de assegurar mais fortemente uma dominação usurpada e tirânica. Eis por que, em suas ladainhas emancipadas, a Igreja luterana continua a cantar inocentemente: “Do furor homicida, da calúnia, da ira e da ferocidade do Turco e do Papa, livrai-nos, Senhor”. Cabe aqui recordar as admiráveis considerações de Joseph de Maistre, em seu livro “Sobre o Papa”, onde ele mostra, com tamanha sagacidade e profundidade, que, não obstante as dissonâncias que isolam as diversas seitas separadas umas das outras, há uma característica que reúne todas elas: a de serem não-Romanas. Imaginai uma inovação qualquer, seja em matéria de dogma, seja em matéria de disciplina, e vereis se é possível empreendê-la sem incorrer, queira ou não queira, no apelido de não-Romana, ou se quiserdes, de meio Romana, se falta audácia. Resta saber que tipo de descanso poderá encontrar um católico seja na primeira ou na segunda das duas situações.
XI – A heresia anti-litúrgica, para estabelecer para sempre o seu reinado, tem necessidade de destruir de fato e de princípio todo o sacerdócio no cristianismo, pois ela sente que, onde há um pontífice, há um altar, e aí onde há um altar, há um sacrifício e, portanto, um cerimonial misterioso. Depois de ter abolido a qualidade de Sumo Pontífice, é preciso aniquilar o caráter episcopal, donde emana a mística imposição das mãos que perpetua a hierarquia sagrada. Resulta daí um vasto presbiterianismo, que é exatamente a consequência imediata da supressão do soberano Pontificado. Daí, não há mais um padre propriamente dito. Como a simples eleição, sem uma consagração, fará dele um homem sagrado? A reforma de Lutero e de Calvino não conhecerá outra coisa senão Ministros de Deus, ou dos homens, como se queira. Mas é impossível ficar só nisso. Escolhido e empossado por leigos, portando no templo uma toga de alguma bastarda magistratura, o ministro não passa de um leigo revestido de funções acidentais; não há nada mais que leigos no protestantismo. E assim deve ser, posto que não há mais Liturgia. Bem como não há mais Liturgia, posto que não há nada mais que leigos.
XII – Por fim, no último degrau de embrutecimento, não existindo mais o sacerdócio, dado que a hierarquia está morta, o príncipe, única autoridade possível entre leigos, proclamar-se-á chefe da Religião, e se verá os mais orgulhosos reformadores, depois de ter lançado fora o jugo espiritual de Roma, reconhecerem o soberano temporal como sumo pontífice, e colocarem o poder sobre a Liturgia entre as atribuições de direito majestático. Não mais haverá dogma, moral, sacramentos, culto e cristianismo, a não ser que agrade ao príncipe, dado que o poder absoluto lhe foi entregue sobre a Liturgia, pela qual todas aquelas coisas têm sua expressão e sua aplicação na comunidade de fieis. Tal é, portanto, o axioma fundamental da Reforma, na prática e nos escritos dos doutores protestantes. Este último traço completará o quadro, e permitirá ao próprio leitor julgar sobre a natureza desta pretensa libertação, operada com tanta violência no que tange ao papado, para estabelecer, em seguida, porém necessariamente, uma destrutiva dominação sobre a própria natureza do cristianismo. É verdade que, no começo, a seita anti-litúrgica não tinha o costume de bajular os poderosos: albigenses, valdenses, wycliffitas, hussitas, todos ensinaram que era preciso resistir e mesmo atacar todos os príncipes e magistrados que se encontrassem em estado de pecado, pretendendo que um príncipe perdia o direito no momento em que não estivesse mais na graça de Deus. A razão disso é que os sectários temiam a espada dos príncipes católicos, bispos de fora, tendo tudo a ganhar minando sua autoridade. Mas a partir do momento em que os soberanos, associados à revolta contra a Igreja, quiseram fazer da religião uma coisa nacional, um meio de governo, a Liturgia, bem como o dogma, reduzida aos limites de um país, ficou submetida naturalmente à mais alta autoridade do país, e os reformadores não tinham como deixar de prestar um vivo reconhecimento àqueles que davam, assim, o auxílio de um braço poderoso para estabelecer e conservar suas teorias. É bem verdade que aí há toda uma apostasia nesta preferência dada ao temporal sobre o espiritual, em matéria de religião; mas agem assim pela necessidade de se manter. Precisam não só ser consistentes, mas sobreviver. É por isso que Lutero, que se separou brilhantemente do Pontífice Romano, este considerado como fautor de todas as abominações da Babilônia, não teve vergonha de si mesmo ao declarar teologicamente legítimo um duplo casamento para o landgrave de Hesse, e é por isso também que o Abade Gregório encontrou em seus princípios o meio de associar, de uma vez, a Convenção inteira no voto de execução contra Luís XVI, e de se fazer o defensor de Luís XIV e de José II contra os pontífices romanos.
Tais são as principais máximas da seita anti-litúrgica. De modo algum estão exageradas. Apenas enfatizamos a doutrina centenas de vezes professada nos escritos de Lutero, de Calvino, dos Centuriadores de Magdeburgo, de Hospiniano, de Kemnitz, etc. Estes livros são fáceis de consultar, ou melhor, a obra que resultou daí está sob os olhos de todo o mundo. Cremos ter sido útil pôr à luz estas principais características. Sempre é bom ter conhecimento acerca do que é errado. O conhecimento prático e direto é, às vezes, menos vantajoso e menos fácil.
Cabe aos pensadores católicos tirar a conclusão.

sábado, 10 de setembro de 2011

Esperam-me os Coroinhas


Esperam-me os Coroinhas
Por Padre Leo Trese


“Caríssimos irmãos e irmãs em Cristo, hoje trazemos uma bela história do padre Leo Trese sobre coroinhas (ML)”

Faltam cinco para as oito no relógio do presbitério. Antes de levantar-me, concluo com firmes propósitos a meditação da manhã.
Os coroinhas esperam-me na sacristia: Don, o dos cabelos ruivos e das mãos sujas de terra, como de costume; e Jimmy, o sardento, que, também como de costume, perdeu a batalha travada contra os seus cabelos rebeldes.
"Bom dia, padre", dizem-me em coro, respondendo a minha saudação. Terminado o meu lavabo, e depois de ter mandado Don fazer o seu, tomo o amito. - "Colocai Senhor, sobre a minha cabeça o elmo da salvação..." - (As breves frases que o autor cita são o começo das orações que o sacerdote pode rezar ao impor cada um dos paramentos litúrgicos para a Missa) - começo, mas, antes de acabar a oração, volta a aparecer o diabinho que tantas vezes atormenta os meus pensamentos.
Desta vez trata-se dos coroinhas.
Don, atrás de mim, enquanto deixa na toalha aquelas dedadas que deseperam a Irmã sacristã, pensa que há de vir a ser padre. Está ainda na 8ª série, e muitas coisas podem acontecer em doze anos, mas talvez seja uma das respostas ao meu memento diário na Missa para que haja muitas vocações nesta paróquia. Se as vocações sacerdotais não surgem dentre os coroinhas, de onde virão? Quem melhor do que eles pode escutar a voz de apelo que vem do sacrário?
"Branqueai-me, Senhor, e purificai o meu coração...,(início da oração que o sacerdote reza ao impor a alva) - mas o diabinho torna a fazer das suas. Percebo que Deus está tão interessado como o Papa ou eu mesmo em ver a sua Igreja abençoada com vocações suficientes. Disse suficientes? Abundantes seria melhor, pensando na liberalidade de um Deus que deixa cair mil bolotas para que possa nascer um só carvalho. Se as vocações não vingam, que é o responsável?
Um arrepio de culpa percorre-me a espinha enquanto aperto o cíngulo.
As fáceis desculpas habituais não se tem em pé: as famílias católicas são tíbias e só pensam em divertir-se. Já uma vez tentei enveredar por esses subterfúgios, mas não deu certo. Quem senão eu é responsável por essa falta de ambiente cristão nas famílias e pelo materialismo do meu rebanho? Tento encarar o assunto de frente. Se esta paróquia não concorre com a sua parte para as vocações sacerdotais, a responsabilidade será exclusivamente minha.
Significará que não tenho sabido cultivar as sementes que Deus lançou. Não dizem os teólogos que "a graça aperfeiçoa a natureza" ou coisa parecida? Para que a semeadura de Deus frutifique, o solo deve ser preparado e enriquecido, e os primeiros rebentos tem que ser cuidadosamente alimentados.
Enquanto coloco a estola, pergunto a mim mesmo se venho desempenhando bem o papel de administrador de vocações. Se os rapazes devem sentir-se atraídos pelo sacerdócio , então devemos fazer com que o sacerdócio seja uma coisa atraente."Pois caro!", como diria Jimmy.
O problema é que, para estes rapazes, o "sacerdócio" é uma coisa abstrata. Para eles, o sacerdócio sou eu. Se lhes agrada o que vêem em mim, ouvirão o doce chamado do Mestre. Mas vêem eles em mim a sobrenaturalidade do sacerdócio? Encontram-me ajoelhado diante do altar, quando vem ajudar à Missa, mesmo quando chegam meia hora mais cedo? Vêem-me assim outra vez, dando graças, quando se vão embora?
Assim é, na verdade, mas isso não é o suficiente, digo de mim para mim, enquanto prendo a estola com o cíngulo.
Os ideais destes moleques são tão "malditamente" altos e o seu instinto tão certeiro!...Ouviram falar, por exemplo, da suave caridade de Cristo, e bem sei que, inconscientemente, me comparam com Ele. Esta é uma das razões pelas quais lhes digo em tom afável:"Bom dia, meninos", antes da Missa e "obrigado, meninos", logo que ela termina.
Essa é também a razão pela qual cuido de dominar a minha impaciência, para que os seus erros humanos, os seus estouvamentos e leviandades não arranquem dos meus lábios uma repreensão amarga. Esse é o motivo pelo qual devo corrigir sem veneno e elogiar com generosidade.
Acompanho quase com suspiro as palavras "Senhor, Vós que dissestes: o meu jugo é suave e o meu fardo é leve...(Início da oração que o sacerdote reza ao colocar a casula)
São tantos os ingredientes de uma vocação que não me atrevo a omitir nenhum. Se os rapazes devem conhecer melhor o sacerdócio, devem conhecer-me melhor a mim. É por isso que, desde há muito tempo, cuido de instruí-los e orientá-los. É possível que não estejam tão bem arrumadinhos como quando a Irmã Ludwig se encarregava deles, mas consigo uma maior união enquanto celebro a Missa.
Não tenho agora desculpa nenhuma se volto a cabeça um pouco antes da Consagração e digo em tom sibilante: "por amor de Deus, toquem essa campainha!". Agora ganham consciência dos seus erros e expõem os seus problemas nas nossas reuniões semanais de caráter familiar.
Uma coisa me consola (o relógio diz-me que falta um minuto para as oito): os coroinhas não tem medo de mim. Nunca compreendi por que devia haver uma relação entre sacred(sagrado) e scared (assustado), embora as palavras pareçam semelhantes. Que alguém tenha medo de um padre é uma coisa horrível; mas que o tenham aqueles que espontaneamente a ajudam no altar é algo inconcebível.
Ninguém diz que não deva haver respeito pelas coisas sagradas e reverencia na sacristia. Mas se Eddie Higgin não resiste a contar-me, precisamente antes da Missa, que tem uma nova irmãnzinha, não posso imaginar que Cristo franza o sobrolho. Também eu não devo faze-lo.
Não devo esquecer nem mesmo os fatores humanos que podem fazer desabrochar uma vocação. Por causa do que chamam "culto ao herói", que ocupa um lugar tão importante na vida de uma criança, é difícil competir com o jogador de futebol ou com o cowboy favorito. Mas posso tentar. Para isso contribuem os nossos frequentes exercícios de natação no verão, os jogos de futebol no outono e os de hóquei ou os filmes no inverno.
Na minha pequena paróquia, com um dezena de coroinhas, esses programas não são difíceis de organizar. E nunca mais hei de sentir que perco o tempo ou que poderia aproveitá-lo para fins mais úteis.
Que pode ser mais útil do que um novo padre - exceto dois ou três?
E nestas cavilações passou o tempo sem eu dar por isso. Falta meio minuto para as oito e são horas de me dirigir ao altar.
Ao pegar o cálice e inclinar-me diante da Cruz, ocorre-me pensar que os clubes para moços são uma idéia eficaz, não por causa da sua organização, mas porque oferecem aos sacerdotes que os dirigem a possibilidade de fazer o que todos devíamos fazer sempre: trabalhar com todas as forças para encher as nossas fileiras.
A sineta da sacristia apanha-me com uma oração nos lábios: "que nenhuma vocação passe despercebida ou fique abandonada porque eu - pelas minhas palavras, pelo meu mau exemplo e negligência - deixei de dar plena ressonancia à voz do Senhor"

Fonte: Vaso de Argila

sábado, 3 de setembro de 2011

Cruz da Jornada Mundial da Juventude que acontecerá no Brasil em 2013 chegará em São Paulo dia 18/09


Evento acontecerá no Campo de Marte

Com a escolha do Brasil para sediar a Jornada Mundial da Juventude em 2013, na cidade do Rio de Janeiro, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora peregrinam em todo o país a partir do dia 18 de setembro de 2011, quando ambos serão acolhidos na Arquidiocese de São Paulo. A festa será realizada das 9h às 21h, no Parque de Materiais da Aeronáutica (PAMA), próximo ao Campo de Marte, com shows, reflexões sobre a jornada e testemunhos de peregrinos que foram à Madri.
Às 16h, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora chegam ao local e, em seguida, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, preside missa.
A cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro, durante o Ano Santo da Redenção (Semana Santa de 1983 à Semana Santa de 1984). No final do Ano Santo, depois de fechar a Porta Santa, o papa João Paulo 2º deu essa cruz como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade aos jovens.

Itinerário da cruz JMJ e do ícone de Nossa Senhora na Arquidiocese de São Paulo

Dia 18/9 (domingo)
15h30 – chegada ao Campo de Marte
21h – saída do Campo de Marte
22h – chegada à Catedral da Sé
Dia 19/9 (segunda-feira)
8h às 19h – a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora permanecerão na Catedral da Sé.
19h – Procissão com a Cruz e o Ícone, da Catedral à Igreja Nossa Senhora da Boa Morte.
20h – Celebração de acolhida na Igreja Nossa Senhora da Boa Morte. Durante a noite e a madrugada haverá vigília e peregrinação pelas ruas da cidade.
(Endereço: Igreja Nossa Senhora da Boa Morte – rua do Carmo 202, Centro. Fone: 3101-6889)
Dia 20/9 (terça-feira)
8h – Celebração de rua – Local: Cracolândia.
9h30 – Retorno da Cruz e do Ícone a Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, onde permanecerá até às 13h30.
13h30 – Saída da Cruz e do Ícone para o Santuário São Judas Tadeu (Jabaquara).
15h – Missa de acolhida no Santuário São Judas (a Cruz e o Ícone permanecerão no Santuário durante toda à tarde, noite e madrugada).
(Endereço: Santuário São Judas Tadeu – avenida Jabaquara 2682. Fone: 5072-9928)
Dia 21/9 (quarta-feira)
7h – Missa e saída da Cruz e do Ícone do Santuário São Judas.
8h30 – Chegada da Cruz à Paróquia Imaculada Conceição (Ipiranga), com celebração de acolhida, orações durante o dia. A Cruz e o Ícone permanecerão na paróquia até às 16h.
(Endereço: Paróquia Imaculada Conceição – avenida Nazaré 993, Ipiranga. Fone: 2914-4066)
17h30 – Chegada e acolhida da Cruz e do Ícone no Arsenal da Esperança onde permanecerão durante a noite e madrugada. (Participação dos Monges do Mosteiro de São Bento)
(Endereço: Arsenal da Esperança – Rua doutor Almeida Lima 900, Brás. Fone: 2292-0977)
Dia 22/9 (quinta-feira)
7h – Saída da Cruz e do Ícone do Arsenal da Esperança.
8h30 – Chegada e acolhida da Cruz e Ícone na Paróquia de Santana (onde permanecerão até o fim da noite).
(Endereço: rua Voluntários da Pátria 2060, Santana. Fone: 2979-5558)
Dia 23/9 (sexta-feira)
Diocese de Guarulhos. Início da peregrinação pelas demais dioceses do Estado de São Paulo.

domingo, 31 de julho de 2011

Como celebrar uma Missa Solene



Caros irmãos e irmãs em Cristo, a todos a paz!
Hoje publicamos o suplemento "Cerimoniário" de número 08, tratando de como celebrar uma Santa Missa de forma solene. Mais informações, abaixo.
A solenidade em determinados dias e momentos do Ano Litúrgico é de extrema importância, por isso, este suplemento irá analisar de como preparar até cada passo da realização de uma Missa Solene.
Pedimos que todos aqueles que o usarem entre em contato conosco, comentando suas dúvidas, sugestões ou experiências.
Que lhes seja útil!

domingo, 3 de abril de 2011

Sacramento - A Confissão hoje

A Confissão hoje
Dom Orani João Tempesta
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro


“Caríssimos irmãos e irmãs, hoje trazemos um importante texto sobre a necessidade da Santa confissão durante, especialmente, o período Quaresmal (ML)”

Durante a Quaresma, uma atitude esperada de todos os católicos é a celebração penitencial. Para isso, além dos horários normais que os párocos têm em suas paróquias para atender as confissões, existem os "mutirões" de confissão, quando os padres de uma mesma região, setor ou forania são convidados a atender a todos, dando assim oportunidade para que todos se confessem.
Pouco tempo atrás saiu, provindo de agências de notícias internacionais, o anúncio de uma provável “grande novidade” na Igreja: a confissão feita por intermédio do Iphone, Ipad e Ipod touch. Essa notícia chegou e foi divulgada como uma grande novidade!
A rapidez hodierna dos meios de comunicação, num verdadeiro processo de globalização das notícias, faz com que fatos e ditos cheguem a muitos em pouquíssimo tempo e acabem confundindo as pessoas. Por isso é preciso que estejamos atentos e confirmemos as fontes de onde provêm e como estão verdadeiramente postas na sua origem, no seu texto e em seu contexto. Um ditado popular (os sempre sábios dizeres de um povo) já atesta: ‘quem conta um conto, aumenta um ponto!’ e hoje esse ponto pode tornar-se uma bola de neve, que, se não é correta, espalha o erro, que se torna difícil de dissolver.
A notícia vista com atenção e feita perceber em sua verdade não se tratava do que foi propagado, mas, na realidade, de um instrumento “desenhado para ser usado na preparação da confissão, e depois como auxílio na própria confissão. O aplicativo oferece o exame de consciência, um guia passo a passo do sacramento, ato de contrição e outras orações. Os múltiplos usuários acedem a seus perfis protegidos por senha, onde, através do exame de consciência, marcam os elementos pertinentes para sua confissão e podem fazer outras notas pessoais”. Este não é o primeiro e nem o último aplicativo ligado a temas religiosos. Porém, é interessante ver que poderá ser de utilidade para um exame de consciência se a autoridade eclesiástica deu seu aval com relação ao conteúdo do mesmo. Assim como no passado muitos utilizavam livrinhos para o exame de consciência e outros anotavam em papéis seus pecados para não esquecerem na hora da confissão auricular, hoje os meios eletrônicos podem ajudar nesse aprofundamento. Porém, nada disso substitui a confissão auricular com o ministro ordenado.
Para a recepção do Sacramento, que possui ao menos três nomes, que são sinônimos e acabam mesmo por significar uma de suas fases: penitência, confissão ou reconciliação, a Igreja pede que o penitente cumpra ao menos três atos, que são: o ato da contrição (que precede), o ato da confissão (exposição dos pecados diante do confessor) e o ato da satisfação (cumprimento da penitência pelos pecados cometidos).
O aplicativo a que nos referimos e outros que têm o mesmo conteúdo, embora sejam compostos para utilizar-se no Sacramento, não o são como canal para a confissão e a satisfação, mas simples e unicamente para preparar a contrição, que, entre os atos do penitente, ocupa o primeiro lugar — o qual, em verdade, é “uma dor da alma e um desprezo pelo pecado cometido, com o propósito de não pecar mais no futuro”.
Para cessar o ruído da comunicação errônea, o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé afirmou: “é essencial compreender bem que o sacramento da Penitência requer necessariamente a relação de diálogo pessoal entre penitente e confessor, assim como a absolvição por parte do confessor presente”. “Isso não pode ser substituído por nenhum aplicativo informático. Por isso não se pode falar de ‘Confissão pelo iPhone’”. Entretanto, em um mundo em que muitas pessoas utilizam suportes informáticos para ler e refletir (e inclusive textos para rezar), não se pode excluir que uma pessoa faça sua reflexão de preparação à Confissão (contrição) tomando a ajuda de instrumentos digitais. Isso, de forma parecida ao que se fazia no passado, como dissemos, “com textos e perguntas escritas em papel, que ajudavam a examinar a consciência... tratar-se-ia de um subsídio pastoral digital que “poderia ser útil”, mas sabendo que “não é um substituto do Sacramento”.
No entanto, esse ruído de comunicação que quase causou confusões na cabeça de muitos, pode ser uma oportunidade de notar que, mesmo com um mundo digitalizado, também a confissão mereceu um espaço de preparação com aplicativos divulgados pela mídia mundial. Isso pode ser uma oportunidade de catequese que aprofunde o valor da Confissão. Se os jovens, que mais utilizam as mídias sociais, já têm um aplicativo para ajudar no exame de consciência, é sinal de que têm também interesse em celebrar este sacramento em sua igreja.
É uma responsabilidade nossa acolher a todos aqueles que, nesta Quaresma, querem manifestar o seu arrependimento e iniciar uma vida nova, celebrando no Sacramento da Penitência o seu retorno a Deus!
Que o tempo da Quaresma seja este tempo de renovação interior de todos na busca de viverem com generosidade sua vida batismal!

terça-feira, 8 de março de 2011

Formação - Possivel preparação para a Santa Missa

Escrito por Michel Pagiossi  

Possível preparação para a Santa Missa


Caríssimos irmãos e irmãs, em Cristo!
Hoje trazemos uma ideia de nosso novo colaborador, Valdeci, como uma preparação particular que pode ser realizada pelo sacerdote e os ministros na sacristia baseado nas “Orações ao pé do Altar” da “Forma Extraordinária do Rito Romano”. Maiores informações abaixo.
A pequena apostila traz essa ideia e a forma de realiza-la e pode ser citada e distruibuida a vontade.
Claro, é uma sugestão.
Você pode baixa-la clicando no link abaixo:

Formação - Apostila de formação litúrgica

Apostila de formação litúrgica


Caríssimos irmãos e irmãs, em Cristo!
Hoje trazemos uma importante apostila de nosso novo colaborador, Valdeci, tratando de uma das questões mais importantes do momento: “Reforma da Reforma” e Hermeneutica da Continuidade. Maiores informações abaixo.
A Apostila reúne importantes artigos sobre os temas citados e pode ser citada e distruibuida a vontade.
Você pode baixa-la clicando no link abaixo: